CORONAVÍRUS E A EDUCAÇÃO DE CONTAGEM

OS IMPACTOS DO CORONAVÍRUS NA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE CONTAGEM

Autores: Prof. Hugo S. Ferreira, Prof. Victor Caldeira

Atualmente convivemos com diversos impactos, surgidos da proliferação de uma nova pandemia causada pelo coronavírus. Através de variados meios de comunicação como os jornais, a televisão e o rádio, temos ciência de toda a situação em tempo real, onde fica evidenciado a importância de acompanhar todos os lances deste processo, para que haja o tratamento e o controle dessa nova questão.

Na 3° semana de Março o governo de Minas Gerais suspendeu atividades de recreação, cultura e lazer por conta do coronavírus, portanto museus, bibliotecas públicas e espetáculos estarão interditados até segunda ordem de nossos representantes. Além de espaços culturais fechados, houve a suspensão das atividades da educação pública, começando na semana do dia 16, podendo se estender por tempo indeterminado.

Ressalta-se que alguns estados já anteciparam o período de férias escolares, onde essa é uma situação a ser considerada. Os profissionais da educação se encontram de greve desde o começo do ano letivo de 2020, e com essa nova questão, haverão dificuldades quanto o cumprimento da carga horária de 200 dias letivos que todo aluno tem por direito. No contexto atual se enxerga a possibilidade de criação dos sextos horários, período letivo aos sábados, aula em época de férias escolares e a extensão do ano letivo até 2021. Todas essas são possibilidades para eventual fechamento do ano escolar sem o prejuízo dos estudantes.

Neste momento há a necessidade do fortalecimento dos setores de pesquisas e ciências integrada às tecnologias, setores que sequenciaram a genética do vírus e trabalham em soluções científicas para o seu controle. Onde todos esses trabalhos poderiam ser encontrados nas redes de Ensino Superior públicas, como a UFMG.

Como o alarde à contaminação do COVID-19 é alta, os protestos a favor da educação foram todos cancelados e as assembleias prorrogadas, no entanto esses métodos são os mais utilizados para o veto da lei do regime de recuperação fiscal, pauta que é atual e que congelará os investimentos na educação pública por no mínimo 6 anos.

Aconselha-se aos alunos, pais e professores, manter prudência neste momento de crise. Evite locais com grande concentração de pessoas. Faça uso dos bons modos de higiene e limpeza e não deixe de seguir todas as orientações da Organização Mundial da Saúde – OMS.

A orientação do MEC sobre o coronavírus é a seguinte: “O Ministério da Educação informa que tem orientado às instituições de ensino o reforço nas ações preventivas contra o coronavírus, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde. Assim ressalta a natureza de cautela da ação com vista que no Estado de Minas Gerais não se tem notícias de contágios comunitários.

Fica claro a prudência de antecipar situações de grandes contaminações, logo o estado elaborou um pacote de medidas para minimizar possíveis problemas relacionados ao vírus, nessas medidas foram previstas: impedimento de retorno ao trabalho dos servidores que estavam em áreas de risco e grande contaminação, realização de atividades de capacitação, treinamento ou outros eventos realizados pelos órgãos, autarquias e fundações que impliquem aglomeração de mais de 100 pessoas, possibilidade do trabalho remoto, entre outras medidas. Todas essas atitudes preveem o controle e erradicação dessa pandemia para que não tome as mesmas proporções da Itália onde já são estimadas por volta de 2.500 mortes associadas ao coronavírus.

Por fim, Contagem paralisou aproximadamente 301 escolas da educação básica com 127.011 alunos e um total de 13.876 servidores da educação. Os números foram disponibilizados pela Prefeitura e comparados com o Censo escolar de 2018.